
A ideia do planejamento sucessório é orientar o cliente a organizar em vida o destino do seu patrimônio após a sua morte, é o que salienta a professora de economia comportamental da ESPM, Paula Sauer. “Ninguém gosta de falar, mas é um facilitador para a proteção do patrimônio construído, além de preservar também os entes queridos que ficam. De maneira geral, o assunto só vem à tona quando a morte é iminente”, observa ela.
A especialista evidencia que um planejamento sucessório bem elaborado é uma forma racional de dividir os bens ainda em vida, auxiliando na diminuição dos desagradáveis processos judiciais, litígios e disputas por bens materiais e imateriais. Ela enfatiza ainda que o ideal é procurar profissionais especializados, principalmente das áreas de direito e contabilidade, capazes de assistir famílias, cuidar de inventários, testamentos, constituição de holdings familiares e até trabalhar na preparação de herdeiros em casos de sucessão empresarial.
“Em uma sociedade ou empresa, é possível deixar claro o papel dos sócios, quem se responsabilizará pela administração da companhia, respeitando a legislação em vigor e o recolhimento dos impostos para a transmissão do patrimônio”, explica. Paula Sauer destaca que a utilização de estratégias como testamentos, doações ou partilha de bens em vida, previdência privada, minimiza custos com inventários, com a transmissão do patrimônio e além de tempo com as disputas sobre a partilha dos bens, ajudando assim a preservar o legado.
Fonte: Contadores.cnt.br